Siconfi e MSC

MSC – Descubra a estratégia de evolução da STN e prepare-se

MSC – Descubra a estratégia de evolução da STN e prepare-se

Todos preocupados agora com as primeiras gerações e envios da MSC, afinal de contas o prazo está aí, batendo à porta.

 

Tão importante quanto cumprir o prazo imediato é preparar-se com o olhar mais adiante, no futuro: Saber o tamanho da casa lhe permite construir um alicerce adequado.

 

Veja a seguir as estratégias da STN para evolução da MSC no Siconfi e prepare-se para o que vem nos próximos anos.

 

Construa uma base forte!

 

Como toda nova obrigação ou tecnologia, existe um tempo de adaptação e de evolução, por isso a STN adotou uma estratégia de médio prazo para a MSC.

 

Segundo a própria STN “A evolução da Matriz de Saldos Contábeis é pautada no gradualismo, dado que o plano de implantação da MSC foi definido levando em consideração as diferentes estruturas organizacionais dos entes da Federação”.

 

Em outras palavras: A MSC VAI CRESCER AOS POUCOS!

 

A estratégia adotada tem como objetivo estruturar a forma como a Matriz de Saldos Contábeis será implantada e de que forma se dará sua evolução. Essa estratégia da STN é chamada de Dimensões, estão separadas em 4 partes:

 

  • Dimensão #1. Gestão: adequação ao marco legal

  • Dimensão #2. Qualidade da informação contábil

  • Dimensão #3. Qualidade da informação fiscal

  • Dimensão #4. Integração das informações contábeis e fiscais

 

A dimensão 1 “Gestão: adequação ao marco legal” tem como objetivo construir uma cultura de envio da MSC dentro do prazo, bem como a maturidade e estabilidade desses envios para geração e homologação dos relatórios da LRF.

 

Claro, a obrigação não existia, precisamos lançar e fazê-la “pegar”. Faz sentido!

 

A dimensão 2 “Qualidade da informação contábil” tem como objetivo exigir de todos os Municípios, a partir de 2020, maior aderência aos procedimentos descritos no MCASP.

 

Essa verificação terá como base principal os itens do PIPCP, além do incremento de verificações cruzadas entre as DCASP (Balanços).

 

Já a dimensão 3 “Qualidade da informação fiscal” tem como objetivo incluir regras de validação para os dados necessários à emissão dos relatórios da LRF, contribuindo para melhorar a qualidade das informações fiscais.

 

Essas regras terão como base verificações cruzadas entre os relatórios, também conhecidos como “Cross-Check”, sendo eles:

 

  1. Cross-Check RREO X RREO
  2. Cross-Check RGF X RGF
  3. Cross-Check RREO X RGF

 

Por fim a dimensão 4 “Integração das informações contábeis e fiscais” tem como objetivo o cruzamento de informações Contábeis x Fiscais, fechando o ciclo de qualidade das informações. Realizando:

 

  1. Cross-check dos dados contábeis e fiscais; e
  2. Alinhamento das notas explicativas às informações apresentadas.

 

Como pode ver: Muita coisa vem por aí!

 

Tenha em mente que:

 

Não é possível separar a qualidade da informação contábil que vai para MSC da qualidade da contabilidade praticada sem seu Município.

 

Os atos e fatos que você reconhece, mensura e evidencia são os mesmos gerados para envio à STN.

 

Logo, conhecendo essa estratégia de evolução e as verificações que serão realizadas pelo Siconfi, é fundamental que você busque:

  • Adequar os procedimentos contábeis, orçamentários e fiscais;
  • Aplique os procedimentos contábeis patrimoniais estabelecidos no MCASP;
  • Verifique com frequência a correspondência da informação entre os relatórios: CASP, RREO e RGF.

 

Dessa forma você estará melhor preparado para não cair na malha fina do Siconfi e “fugir” das restrições no CAUC.

 

Quer saber mais, confira essa publicação especial com 3 pontos chave para evitar problemas com a MSC clique aqui (https://www.webcasp.com.br/noticia-3-pontos-chave-para-evitar-problemas-na-msc)

 

Precisa de mais detalhes sobre a MSC acesse aqui (https://www.webcasp.com.br/noticia-tesouro-nacional-cria-cartilha-com-informacoes-sobre-a-matriz-de-saldos-contabeis)